A ergonomia no trabalho também é um aspecto importante nas operações com empilhadeiras, pois ela envolve movimentação de cargas pesadas e manobras complexas. Nesse sentido, um ambiente de trabalho ergonomicamente correto contribui para reduzir o risco de lesões e acidentes, além de melhorar a produtividade.
No artigo de hoje, vamos:
1- explorar os riscos ergonômicos envolvidos nas operações com empilhadeiras e como eles podem ser evitados.
2- analisar os fatores que contribuem para esses riscos e
3- discutir as medidas que podem ser tomadas para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para as operações com empilhadeiras.
Pronto para conferir?
O que é Ergonomia no Trabalho?
A ergonomia no trabalho é uma ciência que estuda a interação entre o homem, os instrumentos e a organização do ambiente para melhorar as condições laborais.
De acordo com a Norma Regulamentadora 17, principal legislação sobre esse assunto, a ergonomia no trabalho estabelece diretrizes para adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
A NR-17 também prevê a realização de análises ergonômicas do trabalho (AET) para identificar e avaliar os riscos ergonômicos presentes nas atividades laborais.
Dessa forma, a ergonomia no trabalho é importante para prevenir lesões e doenças ocupacionais, como LER e DORT, além de melhorar a produtividade e a qualidade do trabalho.
Isso é alcançado por meio da adequação do ambiente de trabalho às características físicas e mentais dos trabalhadores, como a altura da mesa, a posição do monitor e a altura da cadeira.
Além disso, a ergonomia no trabalho também é importante para a prevenção de acidentes que ocorrem durante as operações com empilhadeiras. A utilização inadequada desses equipamentos pode levar a lesões graves, como fraturas, amputações e até mesmo morte.
Por isso, é fundamental que as empresas adotem medidas de segurança e ergonomia para garantir a saúde e a segurança dos colaboradores durante essas operações.
Riscos Associados às Operações com Empilhadeiras
As operações com empilhadeiras podem apresentar diversos riscos para os colaboradores envolvidos. Esses riscos podem ser físicos, ergonômicos e psicossociais. Veja os principais riscos associados às operações com empilhadeiras, bem como algumas medidas de prevenção.
Riscos Físicos
Os riscos físicos nas operações com empilhadeiras referem-se a condições ou fatores ambientais que podem causar danos diretos ao corpo do operador. Esses riscos são caracterizados por aspectos como a exposição a temperaturas extremas, que podem causar desconforto térmico e impactar a saúde física do colaborador.
Além disso, condições como iluminação inadequada, níveis elevados de ruído e vibrações podem não só afetar a audição e causar desconforto, mas também aumentar o risco de acidentes devido à falta de clareza visual ou distúrbios de concentração. As lesões resultantes do contato com superfícies duras ou cantos vivos da empilhadeira, também se enquadram nesta categoria, podendo causar lesões diretas, como contusões ou ferimentos mais graves.
Acidentes que podem ocorrer durante a operação das empilhadeiras, como colisões, tombamentos e quedas de cargas também estão na categoria de riscos físicos.
O que fazer para prevenir os riscos físicos?
Para prevenir esses riscos, é importante que os operadores de empilhadeiras sejam treinados e capacitados para a operação segura desses equipamentos. Assim como, é fundamental que as empilhadeiras estejam em boas condições de manutenção e que sejam utilizadas de acordo com as normas de segurança.
Além disso, as empresas que querem garantir boa ergonomia no trabalho para operações com empilhadeiras devem ter atenção em fatores como:
- Melhoria das Condições de Iluminação: Assegurar uma iluminação adequada em áreas de trabalho e armazenamento pode prevenir acidentes, melhorando a visibilidade para os operadores de empilhadeira.
- Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Fornecer e assegurar o uso de EPIs adequados, como capacetes, luvas, óculos de proteção e protetores auriculares, para proteger os operadores de lesões.
- Controle de Velocidade: Implementar sistemas de controle de velocidade nas empilhadeiras para evitar que se movam a velocidades perigosas, especialmente em áreas com grande circulação de pessoas.
- Avaliação e Melhoria do Layout do Local de Trabalho: Revisar e otimizar o layout do local de trabalho para garantir fluxos e rotas claras e seguras para empilhadeiras, reduzindo o risco de colisões e atropelamentos.
Contudo, a prevenção dos riscos físicos que mais impactam a ergonomia do trabalho nas operações com empilhadeiras, especialmente acidentes como colisões e atropelamentos, será maior com:
- Uso de Dispositivos Anti-Colisão e atropelamento: Sistemas como o HIT-NOT, que utilizam tecnologia de detecção de proximidade, podem ser extremamente úteis. Estes dispositivos alertam os operadores de empilhadeira e pedestres próximos sobre a presença um do outro, reduzindo significativamente o risco de colisões e atropelamentos.
- Sinalização de Segurança e Demarcação de Áreas: Utilizar sinalização adequada e demarcar claramente as áreas de tráfego de empilhadeiras e as zonas para pedestres para prevenir acidentes. Dispositivos como Farol Blue Spotlight e Red Zone aumentam significativamente a segurança nos locais de trabalho onde as empilhadeiras estão operando. Entenda como:
Farol Blue Spotlight projeta uma luz azul brilhante no chão à frente ou atrás da empilhadeira. A luz visível serve como um alerta visual para pedestres e outros veículos nas proximidades da empilhadeira em movimento, especialmente em áreas onde a visibilidade é limitada.
Já o dispositivo Red Zone cria uma zona de segurança luminosa ao redor da empilhadeira, projetando linhas vermelhas no chão. Esta “zona vermelha” serve como uma barreira visual, indicando aos pedestres e outros colaboradores a distância segura que devem manter da empilhadeira.
- Uso de Espelhos e Câmeras de Ré: Instalar espelhos e câmeras de ré nas empilhadeiras para aumentar a visibilidade dos operadores, especialmente em pontos cegos.
Ao implementar essas medidas, é possível criar um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo significativamente o risco de acidentes físicos envolvendo empilhadeiras.
Riscos Ergonômicos
Os riscos ergonômicos em operações com empilhadeiras estão associados à interação do operador com o equipamento e o ambiente de trabalho de maneira que possa causar desconforto ou lesões a longo prazo.
Eles incluem a exposição a atividades que exigem força excessiva, movimentos repetitivos, posturas inadequadas e manuseio de cargas pesadas. Esses fatores podem levar a distúrbios musculoesqueléticos, como dor nas costas, problemas nos ombros e nos membros superiores.
A gestão inadequada do ritmo de trabalho, que pode incluir pausas insuficientes ou revezamento inadequado de tarefas, também se enquadra nesta categoria. Esses riscos estão ligados ao design da empilhadeira, à organização do trabalho e às práticas operacionais, requerendo uma análise ergonômica detalhada para sua mitigação.
O que fazer para prevenir ergonômicos?
Para prevenir esses riscos, é importante que os colaboradores sejam treinados para utilizar técnicas de levantamento e transporte de cargas de forma segura e ergonômica.
Em certos casos, pode-se adaptar as empilhadeiras ou utilizar dispositivos e acessórios que facilitam a ergonomia nas operações com empilhadeiras.
Portanto, para prevenir riscos ergonômicos nas operações com empilhadeiras, as empresas devem adotar uma abordagem integrada que inclua o uso de dispositivos e acessórios ergonômicos, bem como práticas operacionais apropriadas. Por exemplo:
- Uso de Garfos para Empilhadeiras Roletados: Estes garfos possuem roletes que facilitam o deslizamento da carga, reduzindo a necessidade de força física para carregar e descarregar materiais. Isso diminui o esforço físico exigido dos operadores, minimizando o risco de lesões por esforço repetitivo.
- Garfos Viradores de Carga: Estes acessórios permitem que os operadores manipulem e reposicionem cargas sem ter que descer da empilhadeira. Isso não só economiza tempo, mas também reduz a necessidade de movimentos físicos extenuantes, diminuindo o risco de lesões musculoesqueléticas.
- Ajustes Ergonômicos na Empilhadeira: Garantir que a empilhadeira tenha ajustes ergonômicos, como assentos com suporte lombar ajustável, controles de fácil, pode ajudar a reduzir a fadiga e o desconforto durante longos períodos de operação.
- Equipamentos de Assistência para Levantamento: Fornecer equipamentos como talhas ou elevadores que podem ajudar na movimentação de cargas pesadas, reduzindo a necessidade de esforço físico por parte dos operadores.
Adotando essas medidas, as empresas podem criar um ambiente de trabalho mais seguro e confortável para os operadores de empilhadeiras, minimizando os riscos ergonômicos associados a essas atividades.
Riscos Psicossociais
Os riscos psicossociais estão relacionados às condições de trabalho que podem causar estresse e desgaste emocional aos colaboradores. A operação de empilhadeiras é uma atividade que exige atenção e concentração constantes, podendo causar fadiga mental e estresse.
O que fazer para prevenir riscos psicossociais?
Para prevenir esses riscos, é importante que os operadores tenham pausas regulares durante a jornada de trabalho e que sejam incentivados a praticar atividades físicas e de relaxamento fora do ambiente de trabalho. Uma das maneiras de se fazer isso é utilizando o DDS (diálogo diário de segurança).
Outro fator importante aqui é as empresas estabelecerem a prática de uma cultura de segurança. A responsabilidade de uma operação segura não pode ser apenas do operador.
É só ele quem deve identificar a presença de pedestres ou de outros equipamentos à sua volta?
No meu ponto de vista há um exagero ou até mesmo uma sobrecarga em cima do operador de uma empilhadeira, uma vez que ele tem que executar a atividade no tempo hábil, de maneira produtiva, segura, fazendo uso de todos esses acessórios (estar em alerta) e ainda precisando identificar se existe um pedestre vulnerável dentro do raio de atuação na máquina. (Afonso H. Moreira – CEO da AHM Solution)
São muitas atribuições, num dado momento da operação, o qual pode-se gerar um acidente, sob a responsabilidade do operador.
Conclusão
No artigo de hoje abordamos a importância da ergonomia do trabalho nas operações com empilhadeiras e os riscos ergonômicos presentes nessa atividade.
Para minimizar esses riscos, mostramos quais medidas podem ser adotadas, a fim de que as atividades que envolvem movimentações sejam realizadas de maneira segura e eficiente.
Nesse contexto, é importante que as empresas façam análises ergonômicas regulares do local de trabalho para identificar e mitigar potenciais riscos ergonômicos. Para isso é fundamental que haja uma análise mais ampla sobre os processos, as pessoas e o que ambos devem entregar.
É aqui que a AHM Solution se destaca atendendo seus clientes de forma singular e eficiente, implantando as soluções em conjunto com práticas de sucesso.
“Nosso foco não é apenas fornecer um produto, mas auxiliar as empresas a aumentar a segurança, reduzir gastos e danos à carga durante o transporte. Com isso, tornamos nossos clientes ainda mais competitivos, aumentando o valor agregado em sua área de atuação.” (Afonso H. Moreira)
Com uma abordagem holística, começando com um diagnóstico de riscos, seguido de uma consultoria personalizada para identificar as melhores soluções para cada cliente, a AHM Solution desenvolve e acompanha o cliente do início do projeto ao fim da implantação, garantindo que as soluções sejam implementadas com sucesso e que os benefícios sejam realizados.
A AHM Solution nasceu em 2001 com o objetivo de ajudar as empresas a eliminar potenciais avarias causadas pelo manuseio incorreto de produtos sensíveis.
Desde então, desenvolveu um longo histórico como consultoria e provedor de soluções inovadoras que hoje resolvem um dos maiores desafios da logística 4.0: aumentar a produtividade das operações e, ao mesmo tempo, diminuir os riscos de acidentes e avarias.
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